segunda-feira, outubro 19

Catarse

Catarse = 1. Método psicanalítico que consiste em trazer à consciência recordações recalcadas.

2. Libertação de emoção ou sentimento que sofreu repressão.

Uma das melhores sensações que existem na vida é você conseguir/poder exteriorizar ou “colocar pra fora” tudo que sente, tudo que esta guardado.

É curioso, eu não me dou muito bem com as palavras, sempre quando quero muito me expressar, tenho um certo problema, nunca sai do jeito que eu quero, penso uma coisa, quero falar essa coisa, mas sai outra, bem diferente da que estou tentando falar, expressar, escrever, enfim, não importam os meios pela qual essa expressão tenta sair, mas em sua maioria, sempre sai com um gostinho de frustração, isso mesmo, disse “em sua maioria”, ás vezes acerto.

Acho minha escrita um pouco nostálgica, infantil, retraída, sabe quando falta uma pitada de alguma coisa pra ficar “no ponto” e, não me falta vontade, porquê isso tenho de sobra, adoro escrever, fora que me faz um bem e me traz um alívio danado.

Mas não é sobre a escrita que quero “falar”, é só uma introdução, quero mesmo tentar “falar” sobre esse lance de “catarse”.

Sob a ótica da psicologia, catarse é o experimentar da liberdade em relação a alguma situação opressora, tanto as psicológicas quanto as cotidianas

Ja Segundo a filosofia, para Aristóteles, a catarse refere-se à purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama. (Wikipédia)

Gosto em especial da interpretação da Filosofia, já disse, ando (faz tempo) muito nostálgica e dramática, acho que as perdas e as frustrações nos trazem isso (só um adendo rapidinho, nostalgia é um estado melancólico causado pela saudade e/ou pela falta de algo).

Numa conversa com Aristóteles, ele me falaria que o que eu preciso mesmo é de uma atitude catártica, assim, eu conseguiria de uma certa forma “libertar a minha alma” e eu iria, sem dúvida, concordar com ele, ali, na hora da conversa, mas e depois?

Eu parto do princípio que todo problema, da alma principalmente, vem “anexado” com algum outro indivídio, ou seja, se existe dentro de você um sentimento de rejeição pode ser por conta de alguma atitude de repulsa que sua mãe teve durante a gestação, palavras de rejeição proferidas durante a infância e assim vai, existem sentimentos que não sabemos a origem e esses sentimentos ficam guardados dentro da gente durante anos e anos.

Mas existem outros que temos plena consciência de sua existência, mas não fazemos nada para eliminá-los, ou não podemos fazer, ou não necessariamente dependeria da gente pra resolvê-lo, ou depende única e exclusivamente da gente mas não temos coragem, enfim, cada um tem seus conflitos.

Achei muito interessante a teoria de Aristóteles, porque para ele, para se ter uma atitude catártica, não basta ter a atitude, essa tal catarse precisa vir de um ato de arrependimento, ou seja, de uma erro que o indívuo cometeu e como uma atitude de “redenção” ele procura manifestar seu arrependimento, precisa ser algo forte, vir do interior, da alma, não pode ser uma ação superficial.

Como diz a Psicologia, catarse é o experimentar da liberdade em relação a alguma situação opressora e quando eu passar por esse processo de “experimentar a liberdade em relação a alguma situação opressora” eu passo por aqui pra relatar minha experiência!!!!

*Tmy*

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