quarta-feira, abril 29

Nananinanão...

Não tenho “Peito de Aço”, e nem sou de Ferro e muito menos Racional, aliás, sou pura Emoção e completamente impulsiva e ás vezes Emotiva ao extremo.

Choro com final de novela, final em filmes, choro ao ver reportagens que mostram a realidade das favelas, dos hospitais, dos asilos, choro com músicas, choro com poemas, choro quando Deus fala ao meu coração, choro de saudade, choro de tristeza e de alegria.

Mas claro como todo ser humano, ou a maioria, não gosto muito de me expor (mas o que estou fazendo agora?), porém pra toda regra há uma exceção.

A maioria das pessoas com quem me relaciono dizem que sou uma “incógnita”, alguns preferem dizer que sou “muito esquisita” ok, comentários aceitos, concordo com todos, “desde quê”, esses comentários sejam de pessoas que não são muito próximas, dessas pessoas não costumo pedir cumplicidade e muito menos exijo que aceitem minhas inadequações, ok perdoadas.

Todavia, os outros, os “mais chegados”, mais próximos, os que dizem ser A-M-I-G-O-S, parceiros, cúmplices e “tals”, com esses eu costumo me importar mais com algumas atitudes, com tais comentários.

Não aceito que esqueçam a data do meu aniversário, e fique muito tempo sem entrar em contato, que não respondam email, que fiquem sem APARECER por muito tempo, não, não aceito e não adianta me dar nenhum argumento porque, o dedo não cai se responder um email, não acredito que não exista “PELOMENOS” 5 minutos, no decorrer da semana que tem 7 dias e “CENTO E SESSENTA E OITO” ( 168 ) HORAS, para responder um email, ou ligar, ou qualquer coisa, não, não acredito, sou totalmente incrédula e resistente a acreditar nisso, se disser uma coisa dessas pra mim, sem pestanejar, vou dizer que é mentira.

Acho que algumas atitudes acabam esfriando os relacionamentos, acredito que somos seres imperfeitos e por conta disso nossos relacionamentos também acabam se tornando imperfeitos, acabamos sempre “pagando o mal com o mal” ou “ pagando com a mesma moeda”, as vezes queremos que aquele pessoa sinta a mesma coisa q sentimos quando por algum motivo fizemos algo que a desagradou, sei lá, acho que se relacionar com um ser da mesma espécie que a gente é muito complexo.

Mas o que me deixa chateada, triste, é que com isso, com essas atitudes acabamos fazendo com que as pessoas se afastem da gente, ou melhor, EU, imperfeita que sou e às vezes mega cabeça dura, acabo me afastando de alguns amigos por conta desse “esquecimento ou falta de tempo” e acabo me tornando meio incrédula no relacionamento na amizade e acho que nesse caso a distância fica inevitável.

Mas acredito em uma coisa, no TEMPO, ele acaba curando tudo, nos cura da dor, da perda e nos faz ficar maduros e mais conscientes, nos faz pensar nas coisas com saudade e não com tristeza, nos faz aceitar a realidade presente e esquecer-se do passado.

Faço minhas as palavras de Vinicius de Moraes em seu poema: Amigos

“Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que não desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.”

Tammy

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